"Liberdade não é a ausencia de compromissos, mas a capacidade de escolher sua tarefa"

sábado, 30 de novembro de 2013

Mulheres trabalham mais do que homens. Mas as convencemos do contrário


A violência de gênero não é monopólio de determinada classe social e nível de escolaridade. E não se manifesta apenas através da porrada, mas possui mecanismos mais sutis. Como mantê-las trabalhando mais e não reconhecer essa diferença. Pior, subverter o discurso em favor dos homens.

Um dado interessante da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta sexta (29) pelo IBGE: Homens trabalham fora de casa 42,1 horas/semana e as mulheres 36,1 horas/semana – em média. Mas eles se dedicam a 10 horas/semana a afazeres domésticos e elas 20,8. Na somatória, dá 52,1 horas/semana para eles e 56,9 horas/semana para elas.

O problema é que trabalho doméstico ainda não é considerado trabalho, mas sim obrigação, muitas vezes relacionado a um gênero que tem o dever de cuidar da casa. Dever este que não está no código genético da humanidade mas foi construído e imposto. E transformado em tradição e cultura, é abraçado como se mulher cuidar da casa e dos filhos fosse a coisa mais natural do mundo.

É sintomático, portanto, que apenas recentemente a Organização Internacional do Trabalho tenha conseguido aprovar uma convenção para igualar direitos para trabalhadoras domésticas em relação ao restante da sociedade. Ou que o Brasil ordenasse que fossem erguidas da xepa as trabalhadoras empregadas domésticas, garantindo a elas os mesmos direitos que o restante da população. O que levou, é claro, a lamúrios da Casa-Grande.

A questão da jornada tripla (trabalhadora, mãe e esposa) é apenas um elemento para corroborar o fato de que vivemos em uma sociedade com um pé no futuro e outro no passado. A qual todos nós pertencemos e, portanto, somos atores da perpetuação de suas bizarrices.

Discutimos muito sobre as mudanças estruturais pelas quais o país tem que passar, citando saúde, educação, transporte, segurança, mas muitos se esquecem que as mulheres que são maioria numérica e minoria em direitos efetivados.

Em cargo de chefia, elas têm que provar que são melhores do que os homens. Quando o ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner morreu, houve gente que perguntou se Cristina teria capacidade de tocar o governo sem os conselhos dele na cama. Fino.

Temos uma mulher na Presidência. Simbolicamente relevante, politicamente insuficiente, não serve para justificar nenhuma mudança estrutural. São poucas as governadoras, prefeitas, senadoras, deputadas, vereadoras. Mas também CEOs, executivas, gerentes, síndicas de condomínios. A Suprema Corte tem 11 assentos. Só dois deles pertencem a mulheres, infelizmente. Falta criar condições não apenas para que elas cheguem lá mas, chegando, sejam tratadas com o mesmo respeito que os homens. O que inclui a adoção de políticas corporativas específicas para a maternidade, garantindo que suas carreiras não sejam sepultadas ao saírem para terem filhos e a eles dedicarem cuidados nos primeiros meses, políticas que levem em consideração que o ser humano se reproduz.

Se homens tivessem ganhado útero no último século, certamente já teriam dado um jeito disso acontecer.

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais: as mulheres continuam com menos acesso a cargos de direção do que os homens. Isso sem contar que, quando atingem esses postos, sua remuneração corresponde a 60% da masculina.

No jornalismo, que tem a função de levar essa mensagem adiante, a situação também é gritante. Na média, mulheres são maioria nas faculdade de comunicação e nas redações, mas não em cargos de alta chefia – muito menos entre os editorialistas, que redigem a opinião dos veículos de comunicação. As justificativas são várias, mas muitas acabam em algum machismo doido.

Em 2002, o ganho das mulheres era equivalente a 70% do rendimento dos homens. Dez anos depois, passou para 73%. Mas para quem tem 12 anos ou mais de estudo, a relação vai a 66%. Ou seja, neste caso, a desigualdade aumenta com a escolaridade.

Diante de constatações vergonhosas como essa, colocamos a culpa no processo de formação do Brasil, na herança do patriarcalismo português, nas imposições religiosas, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil atestar que somos frutos de algo, determinados pelo passado, do que tentar romper com uma inércia que mantém cidadãos de primeira classe (homens, ricos, brancos, heterossexuais) e segunda classe (mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais etc).

É o que eu já disse aqui antes: todos nós, homens, somos sim inimigos até que sejamos devidamente educados para o contrário. E tendo em vista a formação que tivemos, é um longo caminho até alcançarmos um mínimo de decência para com o sexo oposto.

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Texto de Leonardo Sakamoto



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Princesas e Signos

12 princesas (ou não) para 12 signos

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Escolhemos uma “princesa” (na verdade, uma personalidade feminina da Disney, porque nem todas são princesas) para cada signo do zodíaco. Espero que gostem das associações e que participem dizendo qual é o seu personagem favorito!

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Áries: Mulan
Tem que ter muita coragem para enfrentar o pai, cortar o cabelo, vestir armadura e ir pra guerra – principalmente quando você foi criada dentro dos conceitos da cultura chinesa. Mulan é mais macho que muito homem e representa perfeitamente o arquétipo de Áries : não sabendo que é impossível, ela vai lá e faz!
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Touro: Bela Adormecida
A princesa Aurora é muito bem nascida. Sua chegada foi comemorada com uma festa de luxo só para VIP’s e ela era tão rica, que as fadinhas nem se preocuparam em enchê-la de ouro e a presentearam com uma bela voz. Tudo era perfeito, até que chegou a bruxa recalcada, amaldiçoou a moça e…. ZZZZZZZZZZZZZ, vocês já sabem. Beleza, riqueza, luxo e sono profundo: tem como isso ser mais Touro?
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Gêmeos: Ariel
Ariel é curiosa, dispersa e muito dinâmica. A criatura tem uma coleção de tralhas da superfície e sempre pergunta sobre elas para seu amigo Sabichão (nome de sagitariano), porque ela PRECISA saber mais. Além disso, não consegue chegar a tempo para a apresentação de canto, porque está muito ocupada e distraída com coisas mais interessantes. Quando ela vai até a gorducha polvo, fica sem a voz, justamente um dos principais meios de comunicação dos seres humanos (e dos geminianos). É por essas e outras que – embora seja metade mulher, metade peixe – digo que Ariel é geminiana!
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Câncer: Branca de Neve
A Branca de Neve é muito afetuosa e romântica. Além de cantar com passarinhos e sonhar com o príncipe encantado, quando ela se perde na floresta e encontra a casinha dos anões, cuida deles todos com muito amor. A Branca cozinha, limpa, faz cafuné e verifica se os baixinhos limparam as orelhas. Esse cuidado todo só pode ser coisa de Câncer!
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Leão: Nala
A escolha da Nala não foi feita porque ela é uma leoa (isso seria muito óbvio). Escolhi a Nala porque ela é segura, autoritária, muito viva e nenhuma das outras princesas tinha características tão fortes e compatíveis com Leão. Embora não seja uma princesa na forma humana, ela é rainha em seu comportamento!
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Virgem: Cinderela
Pobre Cindi, tenho peninha dela. Além de lavar e passar, a bichinha ainda é obrigada a ouvir as irmãs e a madrasta gritando o dia todo.  Essa servidão é a cara do arquétipo virginiano (o escravinho do zodíaco). Ainda bem que ela encontra a fadinha, dá um tapa no “visu”, coloca seu sapatinho de cristal (polido e desinfetado 1 milhão de vezes) e por causa dele, encontra seu príncipe. Ninguém merece servir a vida inteira…
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Libra: Lady
Eu sei que a Lady não é humana e isso pode desagradar alguns, mas o arquétipo de Libra está tão ligado aos bons modos, gentileza, delicadeza e etc, que foi impossível não associá-lo à Dama, uma cadelinha de pedigree cuja dona é aristocrata. Lady é romântica, conhecedora das boas maneiras “cachorrísticas” e muito fofinha. Pra mim, é Libra!
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Escorpião: Jasmine
Jasmine é geniosa, sedutora e não se deixa dominar. Ela desobedece as ordens do Sultão, recusa-se a casar e faz valer a sua vontade quando fica com Alladin (plebeu sexy). Quando ela veste aquela roupa vermelha de escrava e seduz o Jafar, está a própria sedutora escorpiana.
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Sagitário: Pocahontas
Ela quer saber o que tem “lá na curva” e não se prende ao John Smith; é aventureira e encontra sabedoria em cada canto da floresta. Acho que esse desapego, a liberdade, o fato de se apaixonar por um estrangeiro… tudo isso representa bem o signo de Sagitário. Pra ficar melhor, só faltava ela embarcar no navio com ele (snif, snif!).
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Capricórnio: Tiana
A Tiana é obstinada, trabalhadora e muito prática. Seu sonho é abrir um restaurante e ela se esforça para conseguir isso juntando moedinha por moedinha, dia após dia, sem se cansar. Acho que ela é o retrato do melhor de Capricórnio: é ambiciosa, mas ética.
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Aquário: Bela
Inicialmente, pensei na Bela como sagitariana, porque ela quer mais que a vida do interior.
O negócio é que Aquário, pela afinidade com Urano, também gosta de romper barreiras e… isso de escolher uma fera esquisita pra namorar e ainda bater boca com ela sem medo de ser “comida” é bem coisa de aquariana vida loka. Além disso, ela não se deixa prender e dá um belo pé na bunda do Gaston, que acha que ela é como todas as outras. Aquarianíssima!
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Peixes: Rapunzel


Rapunzel é presa na torre e curte a solidão por anos e anos. Enquanto não consegue a liberdade, tudo o que lhe resta é sonhar, olhar as estrelas e… sonhar mais um pouco. Quando a “Zezéu” consegue liberdade, ela tem uma super crise existencial, porque quer curtir a tão sonhada liberdade, mas tem medo de magoar a mãe ou de ser repreendida. Santa bondade, hein, Batman?! Só uma pisciana pra pensar na mãe depois de ser trancada na torre…

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pessoas Inspiradoras

Há alguns meses, houve grande discussão e furor ao redor da boneca lançada da personagem Merida, do filme “Valente” da Pixar/Disney. O brinquedo comercializado pela Target tirou todas as características marcantes da personagem, desde o cabelo esvoaçante, o vestido escuro até as feições por vezes duronas de Merida e a deixou mais parecida com uma Barbie.
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Observando essa imposição que de alguma forma as princesas da Disney trazem, ou de como as mulheres são vistas hoje em dia e como a sociedade ainda não entendeu (ou não quis entender) como comercializar produtos para os jovens, o artista David Trumble resolveu ‘revelar’ ao mundo 10 mulheres que tiveram (ou têm) um grande impacto na sociedade e quis moldá-las no ‘padrão princesa’ para mostrar como não faz sentido fazer uma escova no cabelo de Merida (uma personagem fora do estereótipo de princesa tradicional) para deixá-la com aspecto mais vendável. Conheça então essas mulheres:
Princesa Ruth Bader Ginsburg: Princesa Suprema
Foi a segunda mulher nomeada para o cargo de Juíza da Suprema Corte dos EUA, apresentando uma voz forte em favor da igualdade de gênero, de direitos dos trabalhadores e da separação entre Igreja e Estado. Em 1996, Ginsburg escreveu a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal dos EUA, que entendeu que o Instituto Militar da Virgínia apoiada pelo Estado não poderia recusar-se a admitir mulheres.
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Princesa Hillary Clinton: Princesa 2016
Um dos nomes mais influentes dos EUA, atualmente é Secretária de Estado de Barack Obama, e uma grande cotada para a presidência dos EUA em 2016.
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Princesa Rosa Parks: Princesa da Igualdade
Com um gesto simples, mas simbolicamente poderoso, em 1 de dezembro de 1955 em Montgomery, estado do Alabama (EUA), a costureira com 42 anos Rosa Parks entrou para a história ao se recusar a ceder seu lugar no ônibus para um homem branco que exigia que ela se retirasse para que ele sentasse. Ela foi presa e multada por se recusar a levantar, mas foi o pontapé inicial para que o reverendo Martin Luther King organizasse um boicote em massa contra as companhias de ônibus locais, começando uma reviravolta na história dos EUA e no mundo.
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Princesa Susan B. Anthony: Princesa do Sufrágio
Sufrágio é o direito ou a execução do direito de votar, e Susan foi uma das poucas que lutou pelo direito das mulheres, isso em meados de 1800, e deixou um legado para as mulheres das futuras gerações.
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Princesa Anne Frank: Princesa do Holocausto
Foi uma adolescente alemã judia, morta aos 15 de anos de idade em um campo de concentração, e ficou conhecida mundialmente com a publicação de seu diário póstumo onde relatou as experiências que passou com sua família escondendo-se dos nazistas nos países baixos.
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Princesa Harriet Tubman: Princesa da Abolição
Também conhecida por Black Moses, foi uma afro-americana natural dos EUA, abolicionista, humanitária e espiã da União durante a Guerra Civil dos Estados Unidos da América, que lutou pela liberdade, contra a escravidão e o racismo. Depois de escapar do cativeiro, ela fez treze missões para resgatar setenta escravos utilizando a rede de ativistas abolicionistas e abrigos conhecida como “Underground railroad”.
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Princesa Jane Goodall: Princesa da Selva
É uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica nascida em 1934, estudou a vida social e familiar dos chimpanzés em Gombe, Tanzânia, ao longo de 40 anos. Os seus estudos contribuíram para o avanço dos conhecimentos sobre a aprendizagem social, o raciocínio e a cultura dos chimpanzés selvagens.
É mensageira da paz das Nações Unidas, fundou o Jane Goodall Institute e é afiliada ao grupo defensor dos animais Human Society of the United States.
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Princesa Marie Curie: Princesa Nobel
Foi uma cientista polonesa que exerceu a sua atividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser premiada duas vezes  com um Prêmio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade e com o Nobel de Química em 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio epolônio2 .
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Princesa Gloria Steinem: Princesa Pioneira
Nascida em 1934, a jornalista americana é conhecida por seu engajamento com o feminismo e sua atuação como escritora e palestrante, principalmente durante a década de 60.
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Princesa Malala Yousafzai: Princesa Desafiadora
Ano passado, aos 16 anos, Malala foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando voltava para casa em um ônibus escolar. Eles tentaram executá-la por ser uma ativista pelos direitos da educação e das mulheres, o que felizmente não aconteceu – ela sobreviveu e mora atualmente na Europa. Agora ganhou o Prêmio Sakharov e dedicou aos heróis sem nome do Paquistão, dizendo ao receber o prêmio: “Algumas crianças não querem X-Box, iPhone e nem chocolate, querem um livro e uma caneta para irem ao colégio”.
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Ele disse que a declaração que queria fazer era que não faz sentido colocar essas mulheres da vida real em um modelo limitado, então por que então estamos fazendo isso para nossas heroínas fictícias?
” A ficção é a lente através da qual as crianças em primeiro lugar percebem modelos, por isso temos a responsabilidade de proporcionar-lhes uma seleção diversificada e eclética de arquétipos femininos. Agora, eu não estou dizendo que as meninas não devem ter princesas em suas vidas, o arquétipo em si não é intrinsecamente errado, mas deve haver mais opções para escolher”, disse o artista ao site Women You Should Know.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As Cores




As cores estão presentes nas roupas, nos alimentos, na casa, no trabalho, na natureza, enfim, em todos os lugares e elas surgem a partir da incidência da luz. A energia luminosa é composta pelas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta e cada cor tem uma vibração diferente:

Vermelho = cor mais quente do espectro, de vibração densa e mais próxima da matéria, da vida física. Estimula a ação, o movimento e é a cor da paixão. Cor do Chakra Básico.

Laranja = cor energética, que estimula a criatividade, traz vitalidade, expansão, extroversão. Cor do Chakra Umbilical.

Amarelo = cor do sol, da alegria, do intelecto, do conhecimento, da concentração. Cor do Chakra do Plexo Solar.

Verde = cor calmante, que alivia as tensões e emoções, harmoniza as energias dispersas. É uma importante cor de cura. Cor do Chakra Cardíaco.

Rosa = é a cor do amor incondicional, da compaixão e ajuda a expressar os sentimentos. Cor do Chakra Cardíaco.

Azul = é a cor mais fria do espectro, e traz tranqüilidade, harmonia. Estimula a expressão e protege contra influências externas indesejadas. Cor do Chakra Laríngeo.

Índigo = cor que ajuda na expansão da mente para estágios mais avançados. Facilita a compreensão, aumenta a lucidez, clareia as correntes psíquicas. Cor do Chakra do Terceiro Olho.

Violeta = cor de freqüência mais alta, que ajuda na transmutação, purificação, magia. É a cor da espiritualidade. Cor do Chakra Coronário.

Branca = cor da clareza, pureza e iluminação. Cor da inocência, verdade e integridade. Cor que irradia luz. O branco contém todas as cores. Cor do Chakra Coronário.

Use e abuse delas! 

Namastê

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Por onde anda a cantora Kátia

Sucesso com a volta do ‘Globo de ouro’, Kátia prepara um novo disco e avisa: ‘Nunca parei de cantar’

Toda vez que o ”Globo de ouro”, de volta há um mês no Viva, anuncia o primeiro lugar das paradas de sucesso dos anos 80, o nome Kátia fica entre os mais comentados das redes sociais. A cantora acompanha toda essa grande repercussão pelos seus perfis no Twitter e Facebook, através de um sistema que transforma o texto em áudio para deficientes visuais, que ela mesma se dedicou a desenvolver durante essas duas décadas que ficou afastada da TV. É por ele que ela acompanha as notícias que saem a seu respeito, que não são poucas, já que todos querem saber por onde anda a cantora apadrinhada por Roberto Carlos e dona de sucessos como “Lembranças” e “Qualquer jeito”, mas conhecida pelo refrão “Não está sendo fácil”.

“Nunca parei de cantar”, frisa Kátia. “Sou cantora e sobrevivo disso. Houve, sim, um tempo em que me dediquei mais aos meus projetos sociais para deficientes visuais e coloquei a música em segundo plano, mas sempre fiz shows por todo o país”.

Foto: Roberto Moreyra/Extra

Kátia faz em média de seis a oito shows por mês, transitando entre capitais do nordeste e sudeste. Há quatro meses, chegou a atrair três mil pessoas na Quinta da Boa Vista, no Rio, onde cantou músicas dos seus 14 discos. E o olha que o “Globo de ouro” nem havia começado a ser reprisado. Agora, a coisa muda de figura. Os pedidos para que ela volte a se apresentar na TV são muitos. “Estava com saudade da Kátia. Não está sendo fácil”, brinca uma fã que passeia pelo Jardim Botânico e interrompe a sessão de fotos desta reportagem. A cantora quer muito, e aproveita para avisar que já está preparando um DVD em grande estilo, com seus maiores sucessos e participações especiais. “Devemos lançar ainda esse ano”, diz.

Foto: Roberto Moreyra/Extra

“Nunca topei aparecer na TV apenas por aparecer”

Mas se continuou cantando, porque ficou tanto tempo afastada da TV? “Nunca topei aparecer na TV apenas por aparecer. Sem ter uma música nova, ou um propósito. Também não quero que as pessoas me convidem por causa da minha deficiência”, justifica Kátia, que prefere (mas não se incomoda) não ser chamada de Kátia, a cega. “A entonação que se dar, muitas vezes é de forma pejorativa. E isso é uma forma de discriminação”, justifica.

Dos 34 anos de carreira – a idade, ela não revela (“Sou mais velha que ontem e mais nova que amanhã”, diz) -, seis ela conta com a companhia de dois anjos da guarda: Lurdinha e Robson, que a acompanham em todos os lugares. “Temos uma relação de amizade, de confiança, carinho e respeito, que aconteceu antes da relação profissional”, revela a artista, que a cada minuto recorria aos dois para saber se estava ficando bonita nas fotos. “Se não estiver legal, temos liberdade pra dizer”, diz Robson, seu empresário.

Kátia com os seus anjos da guarda Lurdinha e Robson: juntos há seis anos
Kátia com os seus anjos da guarda Lurdinha e Robson: juntos há seis anos Foto: Roberto Moreyra/Extra

“Sempre superei minhas dificuldades procurando ser a melhor”

A preocupação maior de Kátia era tirar umas fotos daquele momento para compartilhar com os fãs no Facebook. O cabelo, era a sua segunda preocupação. “Arruma pra mim, Lurdinha”, pedia.

Lurdinha é a amiga de dez anos que há seis virou uma espécie de secretária particular. Viúva, e mãe de um filho já casado, ela acompanha Kátia nas viagens e nos compromissos profissionais e pessoais. Escolhe a roupa da “patroa”, os esmaltes das unhas, mas tudo, é claro, com o aval de Kátia. “Dou pitaco até no trabalho dos músicos dos meus shows. É difícil me agradar. Sempre superei minhas dificuldades procurando ser a melhor. Sou perfeccionista”, admite a cantora.

Mas essa não é a maior característica de Kátia, segundo seus “guias”. “A humildade dela é o que mais me impressiona”, diz Robson.

Foto: Roberto Moreyra/Extra

“Fui dar um abraço no Rei (Roberto Carlos) no dia do aniversário dele”

Kátia não chega a ser uma mulher vaidosa. Vai ao salão de cabeleireiro de quinze em quinze dias, gosta de usar anéis, brincos e pulseira, e não dispensa um batom, um jeans e um couro. Solteira por opção, divide o apartamento que possui no Rio com os pais aposentados, Waldir e Armênia. A cantora também possui uma residência própria na Região dos Lagos. Quando está na capital, sempre dá um jeitinho de visitar o seu padrinho Roberto Carlos nos camarins de seus shows. “Nosso último encontro foi no aniversário dele, mês passado. Fui dar um abraço no Rei”, lembra.

Foto: Roberto Moreyra/Extra

“A volta do ‘Globo de Ouro’ é um reconhecimento de um trabalho que marcou toda uma geração”

Quando não está trabalhando, a artista passa maior parte do tempo na internet (“Bota aí que meu Twitter verdadeiro é cantora_katia”, pede) e desenvolvendo programas para deficientes visuais. Atualmente ela está aprendendo web design. Gosta de nadar, ir à churrascaria, não é muito de baladas e adora filmes e “Avenida Brasil”. É fã de Belo, Alexandre Pires, Ana Carolina, Mariah Carey e Akon. Luan Santana e Michel Teló, não gosta muito.

“A volta do ‘Globo de Ouro’ é um reconhecimento de um trabalho que marcou toda uma geração”, diz ela, acrescentando que ainda tem muitos programas para aparecer na reprise do Viva. O público agradece e torce por sua volta à TV.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sorriso




Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos.

O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.

Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.

O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.

José SARAMAGO

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Crô - O Filme

Por Hugo Gloss. 
24.out

OMG!!! Saiu o trailer de “Crô – O Filme” estrelando Marcelo Serrado e participação de Ivete Sangalo

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Prepara a fralga geriátrica que tá na hora de dar risada! Há tempos postei (aqui) o ensaio do elenco para “Crô – O Filme”, é isso mesmo, pra quem não sabe Marcelo Serrado pegou sua gravatinha borboleta e volta com a história do mordomo mais famoso do Brasil, mas dessa vez na telona com muito luxo, looks baphonicos e tudo, tudo que uma bee RYCA (pelo menos agora!) merece!
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Hoje divulgaram o trailer que está demais, com cenas engraçadas e participações super especiais como Ivete que vai viver a mãe do Crô e aparecer como um gasparzinho na vida da bee rssss…
Chega de papo, aperta o play e divirta-se!

Crô – O Filme tem a direção de Bruno Barreto e roteiro de Aguinaldo Silva, a estreia em todo o Brasil será dia 29 de novembro. Chega logo novembro seu lindo!!!!