"Liberdade não é a ausencia de compromissos, mas a capacidade de escolher sua tarefa"

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Em homenagem ao Nascimento de Rafinha Coração de Leão



Saladino foge de Jaffa humilhado por Ricardo Coração de Leão

Após a conquista de Jaffa, o sentimento unanime do exército pedia empreender logo o sitio de Jerusalém.

Em três ocasiões o rei Ricardo chegou tão perto da Cidade Santa que acreditou-se terem voltado as horas maravilhosas de julho de 1099 quando os cruzados tomaram Jerusalém.

No dia de Natal de 1191 eles estavam a só vinte quilômetros da cidade sagrada. Naquele momento, relata Ambrósio, os soldados lustravam alegremente seus elmos, os doentes diziam-se sarados para ver eles também, a cúpula do Templo. 

Porém para surpresa de todos, Ricardo deu meia volta. É que do ponto de vista estratégico as circunstancias não eram as mesmas da primeira cruzada.

Godofredo de Bouillon pôde iniciar com toda tranqüilidade o sítio de Jerusalém porque nenhum exército muçulmano viria a perturbar sua tarefa. Mas, para Ricardo as coisas não estavam no mesmo pé. 

Saladino com um exército superior em número era dono das redondezas. Ele acompanhava de perto os movimentos de Ricardo e as tropas turcas dominavam o topo dos morros prestes a cair sobre a retaguarda da coluna franca se ela empreendia o assalto das muralhas de Jerusalém.

Como experimentado capitão, o fogoso Ricardo recusou-se a se engajar numa operação tão arriscada longe de suas bases, no meio do planalto da Judéia. 

Ele voltou com seu exército até a costa e iniciou conversações oficiais com Saladino.

Mas, como as negociações se protelavam, em junho de 1192, Ricardo iniciou um segunda ofensiva sobre Jerusalém. No dia 12 pela manhã enquanto perseguia com um pelotão da vanguarda a uma patrulha muçulmana, ele chegou a avistar a cidade santa.

Mas, ainda dessa vez ele evitou atacar uma praça tão solidamente defendida com Saladino hostilizando seus flancos.

O moral do exército ficou atingido por esta indefinição. Para recuperá-lo, o rei-cruzado planejou um lance deslumbrante. 

Os beduínos que ele tinha posto a seu serviço avisaram-lhe que uma enorme caravana muçulmana saíra do Egito em direção da Síria, e que sob a proteção de um esquadrão de mamelucos iria atravessar o deserto de Judá.

Ouvindo a notícia, Ricardo pulou na sela do cavalo junto com o duque de Borgonha e cento e cinqüenta cavaleiros. Todos partiram ao galope em direção ao sudoeste. Foi na noitinha do domingo 20 de junho. 

Eles cavalgaram toda a noite sob o luar e só desceram dos cavalos no sul de Ascalão. Lá, um beduíno avisou que a caravana fizera uma parada a vinte quilômetros de distância, no Oasis do Poço Redondo, em pleno deserto de Negeb. 

Ricardo mandou seus cavaleiros envolverem as cabeças com um caffieh de acordo com o estilo beduíno, e no fim do dia partiu de novo direto para o sul. Ele ia à vanguarda e o duque de Borgonha na retaguarda.

Eles marcharam a noite toda. Uma bela noite do verão palestino conduziu-os sem problemas através das dunas até o oasis do Poço Redondo onde a caravana repousava sem nada desconfiar. Animais e pessoas dormiam entre as sacas de mercadorias descidas das bestas.

Pouco antes do amanhecer, Ricardo deu ordem de ataque. A surpresa foi completa. A escolta de mamelucos foi a primeira a debandar. 

Os caravanistas abandonaram animais e mercadorias e fugiram, eles também, pelo deserto de Negeb. 

O butim consistiu em fileiras intérminas de camelos carregados de oro, panos de seda, veludo e púrpura, bacias e peças de cobre, castiçais de prata, armaduras damasquinadas, tabuleiros de marfim, sacas de açúcar e pimenta, todos os tesouros e todas as guloseimas do velho Islã.

Golpes brilhantes como esse apenas dissimulavam a situação embaraçosa de Ricardo. Ele não conseguia constranger Saladino a um combate decisivo, nem conseguia dele uma paz de compromisso.

Em julho de 1192, o rei subiu rumo a Beirute deixando em Jaffa apenas uma débil guarnição. Aproveitando esse afastamento, Saladino jogou-se de improviso sobre a cidade em 26 de julho. 

Os sapadores muçulmanos conseguiram já no primeiro dia provocar um desabamento na muralha exterior. Porém, por trás da brecha assim aberta, os franceses acenderam imensos fogos. Protegidos pelas chamas e pela fumaça, eles impediam aos muçulmanos de penetrar na cidade.

“Que admiráveis guerreiros são esses homens ‒ não pôde deixar de exclamar Behâ ed-Din, testemunha visual ‒ quê coragem!”

Em 31 de julho o muro caiu definitivamente. 

“Quando a nuvem de poeira dissipou-se, ‒ registrou o mesmo adepto do Islã ‒ percebemos uma cortina de albardas e lanças que substituía o muro derrubado e fechava tão bem a brecha que o simples olhar não conseguia atravessá-la. Viu-se então o espetáculo aterrorizante da intrepidez dos Francos, da calma e da precisão de seus movimentos”. 

Quando os francos não conseguiram mais defender a cidade baixa, eles retiraram-se em boa ordem para dentro da cidadela.

Porém, pese a tudo, pelo fim da tarde eles tinham iniciado conversações para se renderem. No dia seguinte, 1º de agosto, eles preparavam-se para capitular quando nas primeiras horas do amanhecer uma frota cristã apareceu de improviso diante de Jaffa. 

Era o rei Ricardo que, alertado miraculosamente, acorria em galeras genovesas com as primeiras tropas que ele conseguira reunir. 

Foi então que se viu o que é que era o rei da Inglaterra. 

O poema épico de Ambrósio deixou para a posteridade um quadro inesquecível desta cena. Sem esperar que os navios encostassem em terra, Ricardo, com um machado dinamarquês na mão, pulou no mar com a água até a cintura, correu até a praia, limpou-a de muçulmanos, penetrou na cidade, surpreendeu a multidão de inimigos em plena pilhagem das casas e fez uma horrível carnificina. Depois, deu uma mão à guarnição liberada, precipitou-se sobre o exército de Saladino e tomou seu acampamento e perseguiu-o até Yazur. 

“O rei, cantou Ambrósio, levantou sua tenda no próprio local de onde Saladino fugira. Foi lá que acampou Ricardo Magno. Jamais, nem mesmo em Roncesvalles, um paladino realizou uma façanha comparável”.

Béhâ ed-Din, de seu lado, transmitiu-nos os ditos mordazes do rei em relação aos muçulmanos vencidos :

“Vosso sultão é o maior soberano que já teve o Islã, e eis que minha simples presença o fez dar às de vila-diogo! Vede, eu sequer tenho uma armadura; em meus pés há simples sandálias de marinheiro. Portanto, eu não vinha a lhe dar combate! Por que é que ele fugiu?” 

(Fonte: René Grousset, « L’épopée des croisades », Perrin, 2002, collection tempus, 321 pp., capítulo XII).


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Só por curiosidade... Mas eu uso!

Quantas vezes podemos ver pessoas e mais pessoas carregando uma figajunto ao seu corpo. Seja por meio de um colar, pulseiras, brincos, bijuteriase etc…. Existem famílias que é costume dar uma figa quando um bebê nasce, e não sei de onde surgiu tal costume, mas de fato muitas vezes vejo bebês utilizando este tipo de objeto.

Para quem ainda talvez não saiba sobre o que eu estou falando, estou falando deste símbolo na qual se é representado por uma mão, e que o dedo polegar é colocado entre o dedo indicador e o dedo médio; como vocês podem ver na Imagem ao lado.
A origem da figa vem do povo Europeu, mais precisamente do povo Italiano, na qual se explica que a figa já há muitos séculos era utilizada como um amuleto. Para eles a figa era uma forma de representar o ato sexual, e ainda representava e se fazia da figa uma associação à FERTILIDADE e ao EROTISMO.
Como para os povos mais antigos existia também um tipo de mentalidade na qual ensinavam que mulheres que não tivessem filhos eram amaldiçoadas por Deus, geralmente as mulheres se utilizavam da figaque era um modo de espantar qualquer tipo de mal e desgraça sobre a sua fertilidade.
Existe ainda historias ou lendas, não se sabe se isso era um costume que os povos antigos realmente adotaram, que era usar a figa como um símbolo de EROTISMO para que de alguma forma o Mal fosse distraído pela figa e a imagem obscena que a mesma transmitia; sendo assim o Mal não investiria sobre a fertilidade da pessoa que estava usando a figa.

A verdade é que com o passar do tempo, a figa e o seu significado foram sendo distorcidos, e a figa se tornou então uma espécie de amuleto para espantar o mau olhado, para espantar olho gordo, inveja, espantar o azar e trazer todo o tipo de sorte.
Concluindo: A Figa é usada hoje como um objeto de superstição!
E qual é o ensinamento que a Igreja Católica Apostólica Romana através do Catecismo nos ensina sobre a Superstição?
Vamos então ao numero 2111 do Catecismo:

A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afectar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição.”

 

Posso usar uma figa?

Figas

Estamos colocando num objeto uma importância, um poder que não é real!Estamos confiando naquele objeto, que é o objeto em si que contem a força e o poder para realizar algo em meu favor!
A superstição é pecado, pois não atribuímos à Deus o bem que Ele nos oferece, a proteção e a graça, mas colocamos num objeto a nossa crença! Nos desviamos e podemos chegar a pecar gravemente contra Deus quando O excluímos da nossa vida porque estes objetos “pode me dar” o que eu preciso!

Para aqueles que já foram também em terreros de Candomblé, a determinados centros espiritas, casas de Umbanda, puderam notar que existe também grandes figas postas sobre estes lugares, e também são utilizadas como proteção do local. Existem pais de santo que dão uma figa para quem os procura pedindo ajuda, para que a mesma tenha o que eles chamam de “Corpo Fechado“. Significa que a pessoa que utiliza a figa, terá de determinada entidade que foi ligada a figa a proteção de todo o seu corpo, que nada poderá atingi-lá.

Pode então um verdadeiro cristão utilizar figa?
Claro que não! Não convém, não diz daquilo que cremos, não condiz com a nossa fé!
O que fazer com a figa que tenho?
Sem duvida nenhuma jogar fora! Não dê para ninguém! Se você não quer algo que não é bom para você, também não dê a mais ninguém! E se você tiver uma figa que é de ouro e por isso não quer joga – lá no lixo, então que ao menos derreta e faça um crucifixo para substitui – lá, peça para um sacerdote abençoa – lá, vai condizer mais com sua fé!

A nossa proteção esta em Deus, esta é a nossa fé! Foi por isso que iniciei este artigo com este versículo do Salmo:
É no Senhor que confia quem O teme: Ele é seu auxilio e o seu escudo.” (Sl 155, 11)

Espero que tenha ficado claro! Mande também sugestões sobre temas que você gostaria que tratássemos aqui no BLOG!

Deixe ainda seus comentários abaixo, será importante saber sua experiência ou opinião sobre o assunto!

Deus abençoe voce!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Banhos para lavar a alma

Por motivos diversos, algumas vezes a fé falha, a disposição diminui e o humor entristece.

Mas a vida nos quer feliz.

Descubra como com os banhos a seguir.

Nos banhos a seguir, oferecemos águas generosas para você mergulhar, ganhar proteção e realizar seus desejos.

Você já teve a sensação de que está carregando o mundo nos ombros?

Alguma vez se interrogou por que, por mais que deseje algo, o seu sonho não se realiza?

Ou sentiu que uma situação parece amarrada de uma tal forma que é impossível desatar o nó?

Se sim, pode ser que esteja precisando de uma ajudinha, ou melhor, de um bom banho.

Há um saber antigo, transmitido a nós pelos índios e africanos, de que as plantas possuem princípios ativos terapêuticos.

“É o caso do manjericão, da arruda, do alecrim e de muitas outras, que, em contato com a pele, liberam vibrações energizantes, calmantes e afrodisíacas”, explica a fitoterapeuta e naturopata Deuse Mantovani. Quando agregadas ao sal grosso, capaz de atrair para si a baixa energia, e a outros elementos que têm simbolismos, como o cravo e a canela, com fama de sedutores pelo aroma forte e doce, forma-se um caldo capaz de depurar toxinas e nos deixar mais leves.

Como se o nosso campo energético ficasse em plena forma.

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“Quando isso acontece, a frequência do nosso campo mental entra mais facilmente em contato com a vibração daquilo que queremos atrair”, explica a terapeuta holística Monica Dubeux, que, junto com Deuse, cedeu suas receitas favoritas de banhos para atender alguns dos nossos maiores anseios. “As misturas devem ser usadas após o banho normal de higienização e derramadas somente do pescoço para baixo. No topo da cabeça está o chacra coronário, que deve ser sempre protegido já que por ele recebemos as bênçãos divinas”, explica Deuse. Após o banho terapêutico, Mônica recomenda apenas se enxugar. “Para que a ação desses elementos perdure e chegue ao nível mais sutil de limpeza.”

BANHO PARA TRAZER SAÚDE

Ingredientes

• 1 punhado de lavanda
• 1 punhado de camomila
• 1 punhado de manjericão roxo
• 10 pétalas de rosa branca
• 1 punhado de alecrim

Como fazer

Ferva os ingredientes em 1 litro de água mineral. Espere até que a mistura volte à temperatura ambiente e coe. Após o banho, derrame- a do pescoço para baixo enquanto mentaliza seu desejo de ter mais disposição.

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BANHO PARA TER PROSPERIDADE

Ingredientes

• 10 pétalas de rosa amarela
• 7 folhas de louro
• 1 pitada de canela em pó
• 1 colher de chá de mel puro

Como fazer

Ferva os ingredientes em 1 litro de água mineral. Espere até que o líquido volte à temperatura ambiente e coe. Após o banho, derrame essa mistura do pescoço para baixo. Concentre-se na bem-aventurança.

BANHO DE DESCARREGO 1

Ingredientes

• 3 punhados de sal grosso

• 1 maço de manjericão

Como fazer

Ferva 1 litro de água. Numa vasilha, macere, com as mãos, o manjericão. Jogue a água no recipiente com a erva. Espere esfriar. Use outra panela para misturar 3 punhados de sal grosso em 1 litro de água. Após o banho, despeje, do pescoço para baixo, a mistura com sal. Em seguida, a do manjericão. O sal retira todas as energias (positivas e negativas), por isso o segundo banho é necessário. Mentalize que tudo de ruim vai embora.

BANHO DE DESCARREGO 2

Igredientes

• 3 punhados de sal grosso

• 3 folhas de guiné

• 1 maço de catinga-de-mulata

• 1 maço de hortelã

Como fazer

Ferva os ingredientes em 1 litro de água. Espere até que a mistura volte a temperatura ambiente e coe. Derrame a mistura do pescoço para baixo após o banho. Mentalize que toda energia negativa está deixando o seu corpo.

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BANHO DE PROTEÇÃO

Ingredientes

• 1 pequeno ramo de arruda

• 1 maço de guiné

• 1 espada-de-são-jorge cortada em sete pedaços

Como fazer

Numa vasilha, pique com as mãos todas as plantas. Depois, despeje sobre elas 1 litro de água fervida. Abafe o conteúdo com uma tampa e espere esfriar. Após o banho, despeje essa mistura sobre o corpo do pescoço para baixo. Peça ao arcanjo São Miguel, ou ao seu mestre protetor favorito, todo amparo de que precisa.

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BANHO PARA ATRAIR AMOR

Ingredientes

• 1 fava de baunilha

• 3 gotas de essência de rosa

• 7 cravos

• 3 paus de canela

• 3 colheres de sopa de açúcar mascavo

• 1 maçã cortada em quatro

Como fazer

Ferva os ingredientes em 1 litro de água mineral. Espere até que a mistura volte a temperatura ambiente e coe. Derrame-a do pescoço para baixo após o banho. Dirija o seu pensamento para o amor que deseja, pedindo que ele lhe traga tudo o que você almeja, como paz, alegria, respeito e muito amor.