"Liberdade não é a ausencia de compromissos, mas a capacidade de escolher sua tarefa"

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dezenove coisas que você precisa entender antes de se relacionar com alguém

Muitos relacionamentos estão fadados ao fracasso porque os envolvidos ainda não resolveram questões pessoais antes de dividi-las com outras pessoas.
É a velha – porém extremamente sábia – história: impossível ser feliz com alguém se você não faz ideia de como ser feliz sozinho.
Quando duas metades cheias de questões mal resolvidas se juntam, os problemas se multiplicam e se fortalecem.
Segue uma lista de fatos sob os quais você precisa ter consciência antes de sair se jogando nos braços de outra pessoa em busca de uma cura indireta para os seus problemas:

1. O universo te dá aquilo que você busca. Se você não sabe o que busca, ele te dará qualquer coisa. E há grandes chances de você não gostar delas.

2. Suas questões internas não podem ser resolvidas com soluções externas. Você possui todas as respostas dentro de você – basta querer ouvi-las.

3. Solidão é algo inevitável. Nascemos sozinhos e morreremos assim também. Se tivermos sorte, acharemos alguns acompanhantes para a viagem – mas eles serão livres pra trocar de rota quando quiserem.

4. Pensar e mexer nas feridas é uma das coisas mais dolorosas da vida, por isso muitas pessoas fogem dessas tarefas. No entanto, só aqueles que enfrentam seus fantasmas conseguem se libertar deles.

5. Se você só acredita no seu potencial quando ouve um elogio de alguém, então há algo errado na sua vida.

6. Pessoas sempre te tentarão convencer de que relacionamentos felizes, sem briga, e com parceria são raridade. Não acredite nelas.

7. O ego é o grande responsável por boa parte das nossas dores. Livre-se dele se puder.

8. Oportunidades existem para todos. No entanto, somente aqueles que andam com a antena ligada conseguem captá-las.

9. Enquanto você viver buscando a perfeição no outro, jamais será feliz pois é impossível encontrá-la.

10. Esteja consciente de cada passo seu. Só quem anda com consciência consegue ver as coisas menos óbvias da vida.

11. Quando você entende que o amor não é permanente, você passa a valorizar mais cada dia pois sabe que ele pode ser o último.

12. Cada pessoa com a qual você cruza na rua tem uma história e seus fardos pessoais. Não as julgue.

13. Só consegue viver uma existência leve, quem consegue praticar o perdão. Perdoar não quer dizer necessariamente dar outra chance, mas sim eliminar a mágoa do seu coração.

14. A duração das coisas é irrelevante. A profundidade é tudo o que importa.

15. Os problemas das nossas vidas são criados pela gente.

16. Abandone a ideia de que tudo tem que se encaixar e que tudo vai ser sempre uma absoluta harmonia. Isso só existe em contos de fada.

17. Ciúme não tem absolutamente nada a ver com amor. Se você não acredita nisso, então provavelmente nunca entendeu o que é amar de verdade.

18. O amor é o grande alimento pra alma. Mas você não precisa necessariamente amar outras pessoas – qualquer forma de amor, direcionada a qualquer ser, é válida.

19. O amor tem que te permitir ser livre. Nunca se contente com menos.

“Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos”.


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Do monge ao executivo, do rei do camarote ao mendigo ...

Todo mundo quer pão de queijo com chocolate quente em dia frio, cervejinha com mandioca frita em dia quente e um colo carinhoso para deitar – independente da temperatura que faça lá fora.

Acompanhamento?

Sexo com intimidade, parceria nos caminhos da vida e um pouco de pimenta, que é pra servir como veneno  anti-monotonia.
Porque bobo ninguém é – a gente sempre quer do bom e do melhor.

Mas será que a gente está disposto a pagar o preço que esse banquete vale?

Desconfio que não. Tem gente que erra na moeda – acha que amor se compra com carro importado, vodca em cima da mesa, roupa de grife e pulseirinha VIP pra balada. Tem gente que erra na medida – confunde amor com possessão e ciúme com demonstração de carinho.
 Tem gente que erra na matemática – não entende que, se não vier pra somar alegrias e subtrair tristezas,
de nada adianta. E tem gente que erra por puro egoísmo.
Por medo de se envolver.

A esses, deixo um desafio.

Amar é se doar. E se doar é coisa de gente que sabe que coração é que nem almoço em casa de vó: abundante, gostoso, quentinho, reconfortante.
Ninguém morre de se doar – mas já ouvi falar de gente que morre de tanto economizar sentimento.
Porque sentir é o que nos faz vivos. E se permitir sentir é, acima de tudo, coisa de gente que tem coragem.

Já dizia Mahatma Gandhi:  “um covarde é incapaz de demonstrar amor.
Isso é privilégio dos corajosos”.

Por isso, se tiver vontade, ligue.
Se gostou da companhia, mande uma mensagem.
Se quiser tentar uma aproximação, diga um simples “oi”.

#1minutodecoragem pode mudar a sua vida.

E aí, vai se jogar ou vai continuar se escondendo atrás do escudo do medo?


paixao

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Por que você não deve assistir à nova novela hoje à noite



Por que você não deve assistir à nova novela hoje à noite



novelaPor que você não deve assistir à nova novela hoje à noite
Não vamos aqui argumentar que novela é “coisa de alienado, subproduto cultural, estratégia de dominação em massa” ou qualquer outro clichê do tipo. Acreditamos que novela é um produto de entretenimento como qualquer outro, que cumpre sua função tanto quanto música, artes plásticas, teatro, cinema etc.
Por que você não deve assistir à nova novela hoje à noite.
O primeiro motivo pelo qual você não deve ver a novela hoje é que você já a viu antes. É uma novela do Manoel Carlos. Então você sabe que em algum lugar do Leblon, ao som de Bossa Nova, formar-se-á um triângulo amoroso entre alguma mulher de classe média alta chamada Helena e mais dois galãs, provavelmente um vindo do passado.
Você sabe que a Helena vai comer o pão que o diabo amassou por alguns meses, vai ficar um tempo com um, um tempo com outro, e no final se arrumará com aquele com o qual o público mais simpatizar. Ao outro galã restará alguma outra mulher que ganhará importância durante a história.
É provável ainda que você veja o José Mayer pegando todas as mulheres do elenco, o Reinaldo Gianecchini fazendo aquela atuação de Reinaldo Gianecchini, empregadas domésticas como parte da família, o Paulo José enfrentando alguma doença como alcoolismo ou Parkinson e um ou outro casal homoafetivo para cumprir a cota obrigatória da Globo.
Você já viu essa história em Viver a Vida, Páginas da Vida, Mulheres Apaixonadas, Laços de Família, Por Amor, História de Amor etc. etc. etc.
Apesar de tudo, este não é o motivo principal para você não ver a novela. Nós gostamos de rever filmes, o cérebro parece relaxar ao acompanhar uma história previsível, traz uma sensação de conforto propícia para o fim de noite.
O principal motivo para você não assistir a Em Família é o custo de oportunidade.

O que você faria com 257 horas livres?

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Uma novela das 21h na Globo tem, em média, 70 minutos de duração por noite. A que acabou na última sexta-feira contou com 221 capítulos.
Em uma conta simples, chegamos a 15.470 minutos de novela, ou um pouco mais que 257 horas.
O desafio que estamos propondo é que, somente dessa vez, você experimente substituir a já batida novela das 21h, com todas as suas previsíveis tramas, por alguma atividade em que você se sinta cheio de vida, com brilho nos olhos, com tesão em avançar.
Pense que você está nos últimos minutos da sua vida e começa a lembrar o que fez de bom.
Provavelmente virão à sua mente momentos especiais como quando você passou no vestibular, formou-se na faculdade, deu o primeiro beijo, saltou de paraquedas, teve um filho, andou de skate, tocou uma guitarra, viajou pelo mundo.
Dificilmente entre os seus grandes momentos na vida estarão as 221 noites que você ficou deitado no sofá vendo a novela.

Alternativas para a novela

Já podemos até ouvir a sua zona de conforto argumentando que a novela no final de noite é uma forma cômoda de terminar o dia, relaxar, desligar o cérebro e descansar para o dia seguinte.
Existem, no entanto, diversas outras maneiras de relaxar que você provavelmente nunca experimentou antes. E com seis ou sete meses, com 257 horas disponíveis, dá para você ficar craque em quase qualquer coisa.
Se você só quer ficar em casa, pode iniciar um curso de espanhol online, pode criar um site, pode escrever um livro, pode cultivar uma pequena horta, pode meditar, pode fazer yoga, poder ler mais de 20 livros.
Sem nem inventar muito e mantendo o mesmo padrão de sofá-televisão, você pode assistir a 221 filmes diferentes dos melhores diretores de cinema de todos os tempos!
Já se você quer viver a vida lá fora, pode aproveitar essas 257 horas livres para fazer passeios ciclísticos noturnos, para aprender a andar de skate, para visitar pontos turísticos da sua cidade que você nunca conheceu, para ir à casa de amigos e jogar jogos de tabuleiros, para fazer musculação, para praticar corrida noturna, para fazer um curso qualquer.
As possibilidades são imensas e aí é que está a graça da coisa: você estará fazendo algo novo, diferente, em vez de rever pela enésima vez a mesma estrutura de história da novela das 21h.
Você não tem nada a perder: se nada der certo, daqui a pouco vem outra novela com o mesmo padrão de história para você se entreter. Até essa mesmo que começa hoje em breve estará sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo ou na TV por assinatura. Por que não experimentar algo diferente?
A pergunta é: daqui a sete meses, você, que está lendo este post, terá um monte de boas histórias e experiências de vida para contar e colocar entre os seus melhores momentos, ou terá apenas assistido a mais uma novela do Manoel Carlos, com a Helena, o Leblon e os clássicos da Bossa Nova?
By Claire Dumas

100 razões para morar em Londres uma vez na vida

100 razões para morar em Londres uma vez na vida



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Antes de tudo, quero dizer que esse post é uma tradução e o original, em inglês, foi escrito por Robin Edds, do Student Beans. Mas não desconfie, eu mesma já tive a minha experiência de intercâmbio londrino e digo: qualquer elogio ainda é pouco. Explorar Londres é amor e eu indico a todos – como recomendaria um filme life-changing ou abraços no Dia do Abraço: é obrigatório! Aviso: tomei a liberdade de fazer uma ou outra intervenção apenas para justificar alguns itens que só fazem sentido se você for ‘iniciado’ na cidade.
Decidir o que fazer com a sua vida é difícil. Aparentemente, os provadores profissionais de camas são raríssimos e pouquíssimas pessoas são sortudas o suficiente para deixar a universidade com a fortuna que você precisa pra sair viajando por aí.
Então, você, provavelmente, tem 1 de 3 opções: ficar na universidade da sua cidade e arranjar um emprego. Sair de casa e arranjar um emprego. Ou seguir a estrada de tijolos amarelos (ou o asfalto cinza da autoestrada) até Londres… e arranjar um emprego.
É grande. É atarefada. É barulhenta. É, sem dúvidas, o lugar mais divertido para alguém nos seus 20, 20 e poucos anos aproveitar os últimos tempos despreocupados das suas vidas antes que coisas como matrimônio, hipotecas e crianças sejam jogadas no meio da equação.
Não é para todo mundo, mas você deve a si mesmo a chance de descobrir. Aqui estão 100 razões para todo mundo morar em Londres, ao menos, uma vez na vida:
1. Você se sente sinceramente tranquilo quando usa o seu cartão Oyster - cartão que permite transporte livre por uma semana ou um mês, dependendo da taxa.
2. Você VAI trombar com conhecidos, mais do que imagina.
3. …e quando isso acontecer, vai sentir como se  fosse a coisa mais incrível do mundo.
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4. Quando você entender o mapa do metrô, verá quão ridiculamente simples ele é.
5. Todo mundo conhece alguém que está lá.
6. Namoro virtual é totalmente aceitável.
7. Não importa o que você quer fazer com a sua carreira, você vai poder fazer em Londres.
8. O Museu da História Natural é de graça.
9. Assim como o Science Museum.
10. E o British Museum.
11. E o Tate.
12. E o Tate Modern.
13. Ok, colocar os nomes de todos eles provavelmente seria trapacear, mas existe todo um mundo de galerias e museus com entrada gratuita.
14. Há 4500 pubs & bares.
15. Você pode sentar no parque em um dia de verão.
16. Você não precisa ser legal com estranhos.
17. Existem centenas de milhares de solteiros(as).
18. Você vê gente famosa o tempo inteiro.
19. Você se sente bem orgulhoso quando volta pra casa e conta aos seus amigos sobre a sua vida londrina.
20. É uma das cidades mais diversas etnicamente do mundo.
21. Seja qual for o tipo de comida que você queira, você irá encontrá-lo.
22. Seu trajeto rotineiro irá te levar para os mais famosos lugares do mundo.
23. Chove bem menos do que chove no norte.
24. Você tem a vista da ponte Waterloo à leste.
25. A vista da ponte Waterloo à oeste.
26. Você pode beber à beira do Thames – o rio Tâmisa, principal da Inglaterra.
27. Sim, é  mais caro, mas você irá ganhar mais lá do que em qualquer outro lugar.
28.  Tem a Topshop da Oxford Street - que está para Londres como a Avenida Paulista está para São Paulo.
29. Westfield Stratford é o maior complexo urbano de compras da Europa.
30. As Olimpíadas mostraram que todos os londrinos podem ser legais quando eles querem ser.
31. Sente saudade do campo? Existem fazendas urbanas.
32. Uma vez que você aprende as manhas e os caminhos, não há melhor sentimento no mundo do que aquele quando um turista pergunta por direções e você sabe a resposta.
33. Tem as portas duplas bacanas da Jubilee Line – é praticamente como a linha Amarela do metrô paulista: nova, com portas duplas e aparência novíssima.
34. Mercados. Vários, vários mercados - a capital inglesa é famosa por seus mercados ao ar livre.
35. Chove menos em Londres do que em qualquer outro lugar do Reino Unido – só  700mm, comparados aos 1200mm em Cardiff.
36. Pessoas que moram em Londres vivem 5 anos a mais do que a média nacional.
37. Qualquer banda em turnê toca em Londres.
38. Você pode simplesmente pegar um trem para Paris quando ficar entediado.
39. É a casa de alguns dos mais famosos estádios do mundo – Wembley, Twickenham, Lords, Wimbledon…
40. A casa dos seus pais está sempre há umas horinhas de distância – é, no nosso caso, nem tanto assim. Estamos há algumas boas horas e uma passagem de avião de distância.
41. Não tem como você ficar entediado com o TimeOut te dizendo o que fazer - TimeOut é um site inglês famosíssimo que tem uma programação cultural bem boa e SEMPRE atualizada.
42. Ônibus noturnos. Você sempre consegue voltar para casa, graças aos ônibus noturnos. 
43. O andar de cima dos ônibus noturnos: a festa continua.
44. Vistas maravilhosas do Shard, da London Eye e da Primrose Hill. 
45. TODO MUNDO vai beber depois do trabalho.
46. Você sempre pode beber sem se preocupar com como você vai voltar para casa. NINGUÉM dirige.
47. Quer se sentir como um estudante? Vá morar em Clapham.
48. Infernos.
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49. Quando chove, nunca dura tanto assim.
50. Correr na beira do rio faz com que correr seja bem menos deprimente.
51. Quando você assistir The Apprentice, você será capaz de reconhecer qualquer lugar que eles forem – The Apprentice é reality show britânico em que os integrantes formam times e saem pela cidade para cumprir suas missões.
52. Se sair da universidade te faz se sentir velho, mudar-se para Londres te fará se sentir jovem de novo.
53. Existem, aparentemente, números intermináveis de hamburguerias bem, bem boas.
54. Ficar irritado com turistas no seu caminho é estranhamente libertador.
55. Você tem o Boris – prefeito descoladíssimo de Londres.
56. Curries em Brick Lane - Uma rua cheia de restaurantes indianos e asiáticos que fica no East End.
57. Rir da palavra ‘Cockfosters’ – Linha de metrô antiga com um nome que hoje é uma gíria para “homossexual”.
58. Conversas profundas com taxistas.
59. Festas em depósitos ou armazéns em que ninguém te olha duas vezes se você entrar usando uma cabeça de cavalo.
60. Você sempre irá conhecer alguém mais estranho do que você.
61. Shows gratuitos – bandas ascendentes que podem ser uma m*rda ou virar superstars.
62. Liquidações.
63. Feiras vintage.
64. As bicicletas de Boris – como eu disse, descoladíssimo.
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65. Há intermináveis novidades em exercícios para pessoas que odeiam a academia – por exemplo, dança disco para sóbrios.
66. É um lugar maravilhoso para ser solteiro(a).
67. É um ótimo lugar para se estar comprometido.
68. Musicais.
69. Teatros alternativos/arte performática: onde mais você vê uma mulher quebrar um ovo usando suas partes íntimas? Ok, talvez, Bangkok.
70. Quando você vive aqui, você pode fazer todas as coisas turísticas fora dos horários de pico.
71. Retrace os passos dos seus personagens de filme favoritos: Notting Hill, Extermínio, Harry Potter…
72. Feiras natalinas maiores do que a sua cidade universitária.
73. Escolas tops de cabeleireiros – cortes de cabelo gratuitos sem fim.
74. Trocas de livros = livros de graça.
75. As pessoas da sua cidade vão achar que você é bem corajoso por morar em Londres.
76. Happy hours em museus – você pode beber E aprender.
77. Happy hours em zoológicos – você pode beber E olhar os animais.
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78. Você pode assistir a uma peça no Globe por 5 libras –  o teatro a céu aberto em que Shakespeare (!!!) encenava as suas peças. Ou quase isso. O teatro-arena foi destruído em um incêndio, mas foi reconstruído e hoje está aí, ó, firme e forte.
79. Sempre tem uma festa na casa de alguém.
80. Sempre tem uma festa depois da festa.
81. Sempre há uma nova rua, uma nova festa, um novo pub a descobrir.
82. Ama hipsters? A zona leste de Londres é a sua Meca.
83. Odeia hipsters? Mude-se para o sul de Londres. Eles têm medo demais para atravessar o rio.
84. Quando amigos te visitam, você fica bem presunçoso com o quão assustados eles estão.
85. A Rainha vive aqui.
86. Você muito provavelmente vai se bater com o príncipe Harry curtindo a noite.
87. Quando você sai do trabalho, a sua cidade está acordando e não indo dormir.
88. Existem piscinas ao ar livre por toda a cidade.
89. 14.5 milhões de turistas visitaram Londres em 2014, classificando Londres como a mais visitada de todas as cidades da Europa. Todos eles não podem estar errados.
90. Seja lá qual for o seu destino nas férias, vai parecer pouco se você fizer a comparação.
91. Prédios com nomes legais: Pepino (‘the Gherkin’), o Fragmento/Caco (‘the Shard’), o Ralador de Queijo (‘the Cheesegrater’) and the Walkie Talkie.
92. O roteiro do pub crawl tem 27 pubs.
93. Nós sabemos dar uma grande festa…
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94. Você irá se apaixonar no metrô, aproximadamente, 17 vezes por dia.
95. Todo mundo passa por Londres em algum momento, então, você não precisa visitar ninguém.
96. Você pode sair em qualquer noite da semana.
97.  No verão, está sempre mais quente em Londres do que em qualquer outro lugar do país.
98. UMA CAFETERIA DE GATOS EM BREVE SERÁ INAUGURADA. Gatos e café: e os hipsters vão à loucura!
99. Há mais gente bonita do que em qualquer outro lugar.
100. Existem VÁRIOS aeroportos, se você precisar dar uma fugida.

15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz

15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz

Essa lista é uma tradução, o texto original e em inglês é do World Observer Online.
WE-HEART-IT_11. Desista da sua necessidade de estar sempre certo
Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim? 
2. Desista da sua necessidade de controle
Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.
“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu
3. Pare de culpar os outros
Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida.
4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas
Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.
“A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle
5. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!
“Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle
6. Pare de reclamar
Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.
7. Esqueça o luxo de criticar
Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.
8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.
9. Abra mão da sua resistência à mudança
Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela.
“Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell
10. Esqueça os rótulos
Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas.
“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer
11. Abandone os seus medos
Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.
“A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt
12. Desista de suas desculpas
Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais.
13. Deixe o passado no passado
Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.
14. Desapegue do apego
Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.
15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.
Fonte: Guia Ingresse

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ando tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar...

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Passada a comemoração imensa…vamos tentar entender o que aconteceu ?  Não foi o primeiro…claro que não. O primeiro foi na TV Manchete…e já teve no SBT, na BAND, na  GNT então …no BBB da própria Globo… enfim.  Talvez , os desavisados nem tenham ficado sabendo, mas nós, que abraçamos nossa causa de uma forma apaixonada, soubemos em cima do lance, comemoramos e agradecemos cada um deles.  O de ontem, não foi o primeiro beijo da TV brasileira, mas foi o primeiro beijo exibido pelo maior formador de opinião do país e em horário nobre e foi primeiro beijo em que finalmente conseguimos acertar o alvo em que tanto mirávamos : a compreensão pela sociedade  de que o afeto, o sentimento,  se sobrepõe ao sexo.

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Isso não quer dizer que LGBTTS  não façam sexo, quer dizer que são humanos, que são providos da capacidade de amar,  de cuidar, de conviver e de se apaixonar…como eu…como você !  E mais que isso…para se sentirem completos, precisam desse amor…desse afeto. O beijo serviu também como termômetro da evolução da sociedade, e ficamos sim, muito felizes recebendo como nunca, tanto apoio, tanta compreensão. A novela, e não o beijo, trouxeram a luz , de que forma a rejeição de um pai pode levar à egodistonia, ao desconforto e a não aceitação  da própria sexualidade  e  a deformação de um caráter….obviamente, que pintado em cores fortes,  já que se trata  de ficção…de uma novela.

A cena de Felix com César na minha opinião, foi mais importante que o próprio beijo,  foi sensível, foi delicada,  foi humana e nos colocou no caminho  da aceitação, da formação de seres sintônicos, que inevitavelmente conduz ao amor saudável e ao beijo.  Hoje de manhã, logo cedo,  já começamos a colher os frutos  dessa cena, quando um de nossos militantes recebeu está mensagem de um menino que até ontem, não era aceito pela família:

“…estavam todos na sala… eu no sofá quando o Felix beijou o carneirinho… Silêncio… Fiquei quieto também pra não dar motivos, embora estivesse fazendo a drag por dentro… Mas a cena final, do Felix e do César, eu não aguentei, veio um choro descontrolado que estava preso esses quatro anos que não falamos direito.., estava total descontrole… dai veio minha mãe com a cara  inchada de chorar me abraçar e meu pai do outro lado segurou minha mão e pôs a mão em volta do meu ombro… Não falamos nada! Na hora de dormir, o Felipe (irmão) entrou no quarto, deu a mão e quando eu ia apenas apertar, ele me puxou, deu um abraço e disse que ele sempre vai ser meu irmão. E chorei de novo… Pela primeira vez não dormi no inferno…”

Se fosse só este…já estaríamos  felizes, mas estamos ouvindo histórias parecidas pipocando por todo lado , e se não me falha a memória uma delas foi contada pelo próprio Mateus Solano.

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Isso não quer dizer, que o beijo fez com que a homofobia desaparecesse da sociedade num passe de mágica. Apenas, quebramos um tabu, demos um passo, fizemos um avanço. Se fossemos ingênuos, não seriamos ativistas.  Toda luta por liberdade na história da humanidade,  foi como o movimento do mar…as ondas avançam …e retrocedem…mas uma hora, inevitavelmente chegam na areia.

Ontem, nós demos aos nossos meninos e meninas o direito de comemorar…de comemorar muito. A luz no fim do túnel é necessária… o sonho e a esperança,   em meio a tantas lágrimas que derramamos todos os dias pelas nossas crianças que tem a vida pontuada  pela homofobia em suas mais diversas e cruéis formas, são mais que necessários, são fundamentais.  Mas hoje, precisamos nos reconstruir e respirar fundo…a onda homotransfóbica que já está imensa, vai aumentar…muito.   O beijo , símbolo do amor, despertou o ódio, não tenham a menor duvida disso. Não é a primeira vez que passamos por isso e nem será a última e temos que estar cientes e preparados.  A retaliação…virá, então… prestem atenção,   o fim de semana chegou e nós ficamos MUITO preocupados, porque estamos vendo mortes e espancamentos e recebendo denuncias diariamente.

Os LGBTTs mais velhos são safos, mas os adolescentes que tem sido o grande alvo dos homofóbicos, pelo amor de Deus:

Comprem um apito….desses de plástico que vendem em todo lugar. Ande com ele no bolso e se estiver com medo ou se sentir ameaçado, apite MUIIIITOOOOOOOOOOOOOOOO !!!!!

Pra que sair da balada as 4 ou 5 ? Se ficou lá até a essa hora, fique até o dia clarear.

Andem…EM BANDO….e não parem pra fazer xixi, nem pra amarrar o tênis nem pra NADA!

E fiquem tranquilos…ninguém consegue parar a história…logo chegaremos na areia!

E em tempo…parabéns a Rede Globo, pelo grande serviço prestado…pelo como diriam nossos meninos e meninas… tapa na cara da sociedade.  Parabéns a Walcyr Carrasco pela coragem ,  a Thiago Fragoso e Antonio Fagundes também…e principalmente…parabéns Mateus Solano por ter emprestado tanta  humanidade, sensibilidade, delicadeza e emoção ao Felix.  Pela primeira vez na minha vida…em um mundo em que tentam retratar e caricaturar meu filho como CLO…eu pude ver meu filho…em você ! Muito Obrigada !

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Crédito Maju Giorgi

domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Qual o seu filme favorito de Woody Allen?

É no mínimo ultrajante !!!

 RIO - A carta de Dylan Farrow no "New York Times" aparece cinco dias depois da publicação no site de notícias "Daily Beast" de um texto assinado pelo documentarista Robert B. Weide (autor de "Woody Allen: um documentário" - 2012) que questiona a veracidade do depoimento da menina em 1992, na ação judicial movida por Mia Farrow contra o diretor. Weide ressalta o resultado dos exames psiquiátricos que desconsideram as declarações de Dylan como prova contra o diretor.


LEIA A TRADUÇÃO DA ÍNTEGRA DA CARTA DE DYLAN

"Qual o seu filme favorito de Woody Allen? Antes de responder, é bom que você saiba: quando eu tinha sete anos, Woody Allen me levava pela mão para o sótão da minha casa. Ele me mandava deitar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. E me atacava sexualmente. Ele falava comigo enquanto o fazia, susurrando que eu era uma menina boa e que aquele era o nosso segredo, me prometendo que iríamos a Paris para que eu estrelasse um dos seus filmes. Lembro-me de olhar para o trenzinho, prestando atenção em como ele se movia em círculos pelo sótão. Até hoje eu tenho dificuldades para olhar para trens de brinquedo.
Leia mais: Dylan Farrow publica carta aberta ao "New York Times".

Até onde posso me lembrar, meu pai fazia coisas das quais eu não gostava. Não gostava como de como ele frequentmente me afastava de minha mãe, parentes e amigos para ficar sozinha com ele. Não gostava quando ele colocava o dedão da mão na minha boca. Não gostava quando eu tinha que entrar debaixo dos lençóis enquanto ele estava apenas de cuecas. Não gostava quando ele colocava sua cabeça no meu colo nu, inspirando e expirando. Eu me escondia embaixo das camas e me trancava no banheiro para evitar os encontros mas ele sempre me achava. Estas coisas aconteciam frequentemente, rotineiramente e tão habilmente escondidas de uma mãe que teria me protegido se soubesse o que eu achava ser normal. Eu achava que essa era a maneira que pais mostravam carinho às suas filhas. Mas o que acontecia comigo no sótão parecia diferente. Eu não conseguia mais guardar o segredo.

Quando perguntei à minha mãe se o pai dela fazia com ela o que Woody Allen fazia comigo, eu honestamente não sabia a resposta. Também não sabia da tempestade que a perguntaria provocaria. Não imaginava que meu pai usaria sua relação sexual com min ha irmã para cobrir o abuso que ele praticou contra mim. Não sabia que ele acusaria minha mãe de plantar o abuso na minha mente e a chamar de mentirosa por me defender. Não sabia que eu teria que recontar a história muita vezes, médico após médico, na tentativa de que eu admitisse que mentia em prol de uma briga judicial a qual eu não entendia. Em certo momento, minha mãe sentou-se comigo e me disse que eu não teria problema se eu estivesse mentindo - que eu poderia retirar tudo o que eu havia dito. Eu não podia. Era tudo verdade. Acusações de assédio sexual contra os poderosos enfraquecem-se muito facilmente. Especialistas estavam dipostos a atacar minha credibilidade. Médicos queriam disfarçar a criança a abusada.

Depois que os juízes negaram ao meu pai o direito de visitar os filhos, minha mãe desistiu de continuar o processo criminal, apesar das conclusões do Estado de Connecticut - por conta do que foi definido pelo promotor como fragilidade da "vítima infantil". Woody Allen nunca foi condenado por nenhum crime. O fato de ele ter escapado das acusações me assombrou enquanto amadurecia. Fui vítima de sentimentos de culpa de que eu havia permitido a proximidade dele com outras crianças. Eu fiquei aterrorizada de ser tocada por outros homens. Desenvolvi um transtorno alimentar. Comecei a me cortar. E o tormento foi agravado por Hollywood. Muitos (dos meus heróis) fizeram vista grossa. Muitos acharam mais fácil aceitar a ambiguidade dos fatos argumentando que "ninguém pode dizer o que aconteceu" e fingir que nada esteve errado. Atores o idolatram em festas de premiações. Críticos o colocam em revistas. Cada vez que vejo o rosto do meu algoz - num poster, numa camiseta, na TV - eu só conseguia esconder meu pânico até encontrar um lugar para ficar sozinha e desmoronar.

Na semana passada, Woody Allen foi indicado para o mais recente Oscar. Desta vez, me recuso a desmoronar. Por muito tempo, a aceitação de Woody Allen me silenciou. Era uma reprovação pessoal, como se os prêmios fossem uma maneira de me mandar calar a boca e ir embora. Mas os sobreviventes de abuso sexual que chegaram até mim - para me apoiar e dividir os medos de seguir em frente, de serem chamados de mentirosos, da sensação de ouvir de outros que as lembranças não são lembranças - me deram motivação para não ficar calada, para que outros saibam que não devem ficar calados também.

Hoje me considero uma pessoa de sorte. Sou casada, feliz, tenho o apoio dos meus irmãos e irmãs. Tenho uma mãe que encontrou dentro de si mesma uma fonte de força que nos salvou do caos que um predador trouxe ao nosso lar.

Mas outros ainda estão assustados, vulneráveis e ainda lutando com coragem de contar a verdade. A mensagem que Hollywood manda é importante para eles.

E se fosse com a sua filha, Cate Blanchett? Louis CK? Alec Baldwin? E se fosse com você, Emma Stone? Ou você, Scarlett Johansson? Você me conheceu quando criança, Diane Keaton. Você esqueceu de mim?

Woody Allen é um testemunho vivo da maneira como a nossa sociedade fracassa em defender sobreviventes de assédio e abuso sexuais.

Então, imagine sua filha de sete anos sendo levada até um sótão por Woody Allen. Imagine se ela passa uma vida inteira sendo atingida por náusea diante da menção dele. Imagine um mundo que celebra o seu torturador?

Imaginou? Agora, diga: qual o seu filme favorito de Woody Allen?"