"Liberdade não é a ausencia de compromissos, mas a capacidade de escolher sua tarefa"
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Dezenove coisas que você precisa entender antes de se relacionar com alguém
É a velha – porém extremamente sábia – história: impossível ser feliz com alguém se você não faz ideia de como ser feliz sozinho.
Quando duas metades cheias de questões mal resolvidas se juntam, os problemas se multiplicam e se fortalecem.
Segue uma lista de fatos sob os quais você precisa ter consciência antes de sair se jogando nos braços de outra pessoa em busca de uma cura indireta para os seus problemas:
1. O universo te dá aquilo que você busca. Se você não sabe o que busca, ele te dará qualquer coisa. E há grandes chances de você não gostar delas.
2. Suas questões internas não podem ser resolvidas com soluções externas. Você possui todas as respostas dentro de você – basta querer ouvi-las.
3. Solidão é algo inevitável. Nascemos sozinhos e morreremos assim também. Se tivermos sorte, acharemos alguns acompanhantes para a viagem – mas eles serão livres pra trocar de rota quando quiserem.
4. Pensar e mexer nas feridas é uma das coisas mais dolorosas da vida, por isso muitas pessoas fogem dessas tarefas. No entanto, só aqueles que enfrentam seus fantasmas conseguem se libertar deles.
5. Se você só acredita no seu potencial quando ouve um elogio de alguém, então há algo errado na sua vida.
6. Pessoas sempre te tentarão convencer de que relacionamentos felizes, sem briga, e com parceria são raridade. Não acredite nelas.
7. O ego é o grande responsável por boa parte das nossas dores. Livre-se dele se puder.
8. Oportunidades existem para todos. No entanto, somente aqueles que andam com a antena ligada conseguem captá-las.
9. Enquanto você viver buscando a perfeição no outro, jamais será feliz pois é impossível encontrá-la.
10. Esteja consciente de cada passo seu. Só quem anda com consciência consegue ver as coisas menos óbvias da vida.
11. Quando você entende que o amor não é permanente, você passa a valorizar mais cada dia pois sabe que ele pode ser o último.
12. Cada pessoa com a qual você cruza na rua tem uma história e seus fardos pessoais. Não as julgue.
13. Só consegue viver uma existência leve, quem consegue praticar o perdão. Perdoar não quer dizer necessariamente dar outra chance, mas sim eliminar a mágoa do seu coração.
14. A duração das coisas é irrelevante. A profundidade é tudo o que importa.
15. Os problemas das nossas vidas são criados pela gente.
16. Abandone a ideia de que tudo tem que se encaixar e que tudo vai ser sempre uma absoluta harmonia. Isso só existe em contos de fada.
17. Ciúme não tem absolutamente nada a ver com amor. Se você não acredita nisso, então provavelmente nunca entendeu o que é amar de verdade.
18. O amor é o grande alimento pra alma. Mas você não precisa necessariamente amar outras pessoas – qualquer forma de amor, direcionada a qualquer ser, é válida.
19. O amor tem que te permitir ser livre. Nunca se contente com menos.
“Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos”.
Do monge ao executivo, do rei do camarote ao mendigo ...
Todo mundo quer pão de queijo com chocolate quente em dia frio, cervejinha com mandioca frita em dia quente e um colo carinhoso para deitar – independente da temperatura que faça lá fora.
Acompanhamento?
Sexo com intimidade, parceria nos caminhos da vida e um pouco de pimenta, que é pra servir como veneno anti-monotonia.
Porque bobo ninguém é – a gente sempre quer do bom e do melhor.
Mas será que a gente está disposto a pagar o preço que esse banquete vale?
Desconfio que não. Tem gente que erra na moeda – acha que amor se compra com carro importado, vodca em cima da mesa, roupa de grife e pulseirinha VIP pra balada. Tem gente que erra na medida – confunde amor com possessão e ciúme com demonstração de carinho.
Tem gente que erra na matemática – não entende que, se não vier pra somar alegrias e subtrair tristezas,
de nada adianta. E tem gente que erra por puro egoísmo.
Por medo de se envolver.
A esses, deixo um desafio.
Amar é se doar. E se doar é coisa de gente que sabe que coração é que nem almoço em casa de vó: abundante, gostoso, quentinho, reconfortante.
Ninguém morre de se doar – mas já ouvi falar de gente que morre de tanto economizar sentimento.
Porque sentir é o que nos faz vivos. E se permitir sentir é, acima de tudo, coisa de gente que tem coragem.
Já dizia Mahatma Gandhi: “um covarde é incapaz de demonstrar amor.
Isso é privilégio dos corajosos”.
Por isso, se tiver vontade, ligue.
Se gostou da companhia, mande uma mensagem.
Se quiser tentar uma aproximação, diga um simples “oi”.
#1minutodecoragem pode mudar a sua vida.
E aí, vai se jogar ou vai continuar se escondendo atrás do escudo do medo?
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
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15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Ando tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar...
Passada a comemoração imensa…vamos tentar entender o que aconteceu ? Não foi o primeiro…claro que não. O primeiro foi na TV Manchete…e já teve no SBT, na BAND, na GNT então …no BBB da própria Globo… enfim. Talvez , os desavisados nem tenham ficado sabendo, mas nós, que abraçamos nossa causa de uma forma apaixonada, soubemos em cima do lance, comemoramos e agradecemos cada um deles. O de ontem, não foi o primeiro beijo da TV brasileira, mas foi o primeiro beijo exibido pelo maior formador de opinião do país e em horário nobre e foi primeiro beijo em que finalmente conseguimos acertar o alvo em que tanto mirávamos : a compreensão pela sociedade de que o afeto, o sentimento, se sobrepõe ao sexo.
Isso não quer dizer que LGBTTS não façam sexo, quer dizer que são humanos, que são providos da capacidade de amar, de cuidar, de conviver e de se apaixonar…como eu…como você ! E mais que isso…para se sentirem completos, precisam desse amor…desse afeto. O beijo serviu também como termômetro da evolução da sociedade, e ficamos sim, muito felizes recebendo como nunca, tanto apoio, tanta compreensão. A novela, e não o beijo, trouxeram a luz , de que forma a rejeição de um pai pode levar à egodistonia, ao desconforto e a não aceitação da própria sexualidade e a deformação de um caráter….obviamente, que pintado em cores fortes, já que se trata de ficção…de uma novela.
A cena de Felix com César na minha opinião, foi mais importante que o próprio beijo, foi sensível, foi delicada, foi humana e nos colocou no caminho da aceitação, da formação de seres sintônicos, que inevitavelmente conduz ao amor saudável e ao beijo. Hoje de manhã, logo cedo, já começamos a colher os frutos dessa cena, quando um de nossos militantes recebeu está mensagem de um menino que até ontem, não era aceito pela família:
“…estavam todos na sala… eu no sofá quando o Felix beijou o carneirinho… Silêncio… Fiquei quieto também pra não dar motivos, embora estivesse fazendo a drag por dentro… Mas a cena final, do Felix e do César, eu não aguentei, veio um choro descontrolado que estava preso esses quatro anos que não falamos direito.., estava total descontrole… dai veio minha mãe com a cara inchada de chorar me abraçar e meu pai do outro lado segurou minha mão e pôs a mão em volta do meu ombro… Não falamos nada! Na hora de dormir, o Felipe (irmão) entrou no quarto, deu a mão e quando eu ia apenas apertar, ele me puxou, deu um abraço e disse que ele sempre vai ser meu irmão. E chorei de novo… Pela primeira vez não dormi no inferno…”
Se fosse só este…já estaríamos felizes, mas estamos ouvindo histórias parecidas pipocando por todo lado , e se não me falha a memória uma delas foi contada pelo próprio Mateus Solano.
Isso não quer dizer, que o beijo fez com que a homofobia desaparecesse da sociedade num passe de mágica. Apenas, quebramos um tabu, demos um passo, fizemos um avanço. Se fossemos ingênuos, não seriamos ativistas. Toda luta por liberdade na história da humanidade, foi como o movimento do mar…as ondas avançam …e retrocedem…mas uma hora, inevitavelmente chegam na areia.
Ontem, nós demos aos nossos meninos e meninas o direito de comemorar…de comemorar muito. A luz no fim do túnel é necessária… o sonho e a esperança, em meio a tantas lágrimas que derramamos todos os dias pelas nossas crianças que tem a vida pontuada pela homofobia em suas mais diversas e cruéis formas, são mais que necessários, são fundamentais. Mas hoje, precisamos nos reconstruir e respirar fundo…a onda homotransfóbica que já está imensa, vai aumentar…muito. O beijo , símbolo do amor, despertou o ódio, não tenham a menor duvida disso. Não é a primeira vez que passamos por isso e nem será a última e temos que estar cientes e preparados. A retaliação…virá, então… prestem atenção, o fim de semana chegou e nós ficamos MUITO preocupados, porque estamos vendo mortes e espancamentos e recebendo denuncias diariamente.
Os LGBTTs mais velhos são safos, mas os adolescentes que tem sido o grande alvo dos homofóbicos, pelo amor de Deus:
Comprem um apito….desses de plástico que vendem em todo lugar. Ande com ele no bolso e se estiver com medo ou se sentir ameaçado, apite MUIIIITOOOOOOOOOOOOOOOO !!!!!
Pra que sair da balada as 4 ou 5 ? Se ficou lá até a essa hora, fique até o dia clarear.
Andem…EM BANDO….e não parem pra fazer xixi, nem pra amarrar o tênis nem pra NADA!
E fiquem tranquilos…ninguém consegue parar a história…logo chegaremos na areia!
E em tempo…parabéns a Rede Globo, pelo grande serviço prestado…pelo como diriam nossos meninos e meninas… tapa na cara da sociedade. Parabéns a Walcyr Carrasco pela coragem , a Thiago Fragoso e Antonio Fagundes também…e principalmente…parabéns Mateus Solano por ter emprestado tanta humanidade, sensibilidade, delicadeza e emoção ao Felix. Pela primeira vez na minha vida…em um mundo em que tentam retratar e caricaturar meu filho como CLO…eu pude ver meu filho…em você ! Muito Obrigada !
domingo, 2 de fevereiro de 2014
"Qual o seu filme favorito de Woody Allen?
É no mínimo ultrajante !!!
RIO - A carta de Dylan Farrow no "New York Times" aparece cinco dias depois da publicação no site de notícias "Daily Beast" de um texto assinado pelo documentarista Robert B. Weide (autor de "Woody Allen: um documentário" - 2012) que questiona a veracidade do depoimento da menina em 1992, na ação judicial movida por Mia Farrow contra o diretor. Weide ressalta o resultado dos exames psiquiátricos que desconsideram as declarações de Dylan como prova contra o diretor.
LEIA A TRADUÇÃO DA ÍNTEGRA DA CARTA DE DYLAN
"Qual o seu filme favorito de Woody Allen? Antes de responder, é bom que você saiba: quando eu tinha sete anos, Woody Allen me levava pela mão para o sótão da minha casa. Ele me mandava deitar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. E me atacava sexualmente. Ele falava comigo enquanto o fazia, susurrando que eu era uma menina boa e que aquele era o nosso segredo, me prometendo que iríamos a Paris para que eu estrelasse um dos seus filmes. Lembro-me de olhar para o trenzinho, prestando atenção em como ele se movia em círculos pelo sótão. Até hoje eu tenho dificuldades para olhar para trens de brinquedo.
Leia mais: Dylan Farrow publica carta aberta ao "New York Times".
Até onde posso me lembrar, meu pai fazia coisas das quais eu não gostava. Não gostava como de como ele frequentmente me afastava de minha mãe, parentes e amigos para ficar sozinha com ele. Não gostava quando ele colocava o dedão da mão na minha boca. Não gostava quando eu tinha que entrar debaixo dos lençóis enquanto ele estava apenas de cuecas. Não gostava quando ele colocava sua cabeça no meu colo nu, inspirando e expirando. Eu me escondia embaixo das camas e me trancava no banheiro para evitar os encontros mas ele sempre me achava. Estas coisas aconteciam frequentemente, rotineiramente e tão habilmente escondidas de uma mãe que teria me protegido se soubesse o que eu achava ser normal. Eu achava que essa era a maneira que pais mostravam carinho às suas filhas. Mas o que acontecia comigo no sótão parecia diferente. Eu não conseguia mais guardar o segredo.
Quando perguntei à minha mãe se o pai dela fazia com ela o que Woody Allen fazia comigo, eu honestamente não sabia a resposta. Também não sabia da tempestade que a perguntaria provocaria. Não imaginava que meu pai usaria sua relação sexual com min ha irmã para cobrir o abuso que ele praticou contra mim. Não sabia que ele acusaria minha mãe de plantar o abuso na minha mente e a chamar de mentirosa por me defender. Não sabia que eu teria que recontar a história muita vezes, médico após médico, na tentativa de que eu admitisse que mentia em prol de uma briga judicial a qual eu não entendia. Em certo momento, minha mãe sentou-se comigo e me disse que eu não teria problema se eu estivesse mentindo - que eu poderia retirar tudo o que eu havia dito. Eu não podia. Era tudo verdade. Acusações de assédio sexual contra os poderosos enfraquecem-se muito facilmente. Especialistas estavam dipostos a atacar minha credibilidade. Médicos queriam disfarçar a criança a abusada.
Depois que os juízes negaram ao meu pai o direito de visitar os filhos, minha mãe desistiu de continuar o processo criminal, apesar das conclusões do Estado de Connecticut - por conta do que foi definido pelo promotor como fragilidade da "vítima infantil". Woody Allen nunca foi condenado por nenhum crime. O fato de ele ter escapado das acusações me assombrou enquanto amadurecia. Fui vítima de sentimentos de culpa de que eu havia permitido a proximidade dele com outras crianças. Eu fiquei aterrorizada de ser tocada por outros homens. Desenvolvi um transtorno alimentar. Comecei a me cortar. E o tormento foi agravado por Hollywood. Muitos (dos meus heróis) fizeram vista grossa. Muitos acharam mais fácil aceitar a ambiguidade dos fatos argumentando que "ninguém pode dizer o que aconteceu" e fingir que nada esteve errado. Atores o idolatram em festas de premiações. Críticos o colocam em revistas. Cada vez que vejo o rosto do meu algoz - num poster, numa camiseta, na TV - eu só conseguia esconder meu pânico até encontrar um lugar para ficar sozinha e desmoronar.
Na semana passada, Woody Allen foi indicado para o mais recente Oscar. Desta vez, me recuso a desmoronar. Por muito tempo, a aceitação de Woody Allen me silenciou. Era uma reprovação pessoal, como se os prêmios fossem uma maneira de me mandar calar a boca e ir embora. Mas os sobreviventes de abuso sexual que chegaram até mim - para me apoiar e dividir os medos de seguir em frente, de serem chamados de mentirosos, da sensação de ouvir de outros que as lembranças não são lembranças - me deram motivação para não ficar calada, para que outros saibam que não devem ficar calados também.
Hoje me considero uma pessoa de sorte. Sou casada, feliz, tenho o apoio dos meus irmãos e irmãs. Tenho uma mãe que encontrou dentro de si mesma uma fonte de força que nos salvou do caos que um predador trouxe ao nosso lar.
Mas outros ainda estão assustados, vulneráveis e ainda lutando com coragem de contar a verdade. A mensagem que Hollywood manda é importante para eles.
E se fosse com a sua filha, Cate Blanchett? Louis CK? Alec Baldwin? E se fosse com você, Emma Stone? Ou você, Scarlett Johansson? Você me conheceu quando criança, Diane Keaton. Você esqueceu de mim?
Woody Allen é um testemunho vivo da maneira como a nossa sociedade fracassa em defender sobreviventes de assédio e abuso sexuais.
Então, imagine sua filha de sete anos sendo levada até um sótão por Woody Allen. Imagine se ela passa uma vida inteira sendo atingida por náusea diante da menção dele. Imagine um mundo que celebra o seu torturador?
Imaginou? Agora, diga: qual o seu filme favorito de Woody Allen?"